O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou a regulamentação de uma linha de financiamento de até R$ 6 bilhões para a compra de caminhões novos e seminovos, voltada à renovação sustentável da frota nacional. A medida foi definida em reunião extraordinária na 6ª feira (19.dez.2025).

A regulamentação permite que os bancos comecem a oferecer a linha de crédito criada pela Medida Provisória 1.328, publicada no Diário Oficial da União na 3ª feira (16.dez).
Trata-se de uma linha de crédito criada pelo governo federal para estimular a renovação da frota de caminhões no país, considerada envelhecida, com impactos negativos sobre custos logísticos, segurança nas estradas e emissões de poluentes.
O programa também busca reagir à queda na produção e nas vendas de caminhões ao longo de 2025, informou em nota o Ministério da Fazenda.
A linha contará com até R$ 6 bilhões, autorizados por Medida Provisória, combinados com recursos próprios do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
De acordo com a Fazenda, a medida não terá impacto fiscal primário, já que os financiamentos são reembolsáveis, não contam com garantia da União e têm risco de crédito assumido pelas instituições financeiras participantes.
O programa é voltado a:
O valor máximo de financiamento é de R$ 50 milhões por mutuário.
A linha será operada pelo BNDES, exclusivamente na modalidade indireta, ou seja, por meio de bancos e instituições financeiras credenciadas.
Cabe a essas instituições a análise de crédito e a concessão dos financiamentos.
Segundo a regulamentação aprovada pelo CMN:
A resolução entrou em vigor na 6ª feira.
De acordo com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, o programa estabelece condições mais favoráveis de juros para caminhões movidos a eletricidade ou biometano, que costumam ter custo mais elevado do que os modelos a diesel.
Segundo o Ministério da Fazenda, a iniciativa busca:
Além disso, o programa pretende dar suporte ao setor de caminhões em um momento de desaceleração da atividade econômica.
Com a regulamentação aprovada, a expectativa do governo é que os financiamentos comecem a ser oferecidos pelas instituições credenciadas nos próximos meses.
Com informações da Agência Brasil.


