A prévia da inflação brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), subiu 0,25% em dezembro. O resultado foi o menor para oA prévia da inflação brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), subiu 0,25% em dezembro. O resultado foi o menor para o

Prévia da inflação (IPCA-15) sobe 0,25% e termina o ano no menor nível desde 2020

A prévia da inflação brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), subiu 0,25% em dezembro. O resultado foi o menor para o mês desde 2018, quando houve queda de 0,16%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses desacelerou pelo terceiro mês consecutivo. O indicador passou de 4,5% em novembro de 2025 para 4,41% em dezembro, marcando o menor nível desde setembro de 2024 (4,12%).

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Em 2025, o IPCA-15 registrou o nível mais baixo desde 2020, quando registrou 4,23%.

Segundo o economista Maykon Douglas, o IPCA-15 mostra uma inflação dentro do intervalo da meta, algo que o mercado sequer considerava há alguns meses. Apesar disso, ele mantém a expectativa de que o Banco Central (BC) só comece os cortes na taxa Selic em março de 2026.

IPCA-15: desempenho por setor

O grupo Alimentação e bebidas subiu 0,13% em dezembro, após alta de 0,09% em novembro. A contribuição foi de 0,03 ponto porcentual (p.p.) para o índice.

A alimentação no domicílio recuou 0,08%, na sétima queda mensal consecutiva. Houve redução nos preços do tomate (-14,53%), leite longa vida (-5,37%) e arroz (-2,37%). Em sentido oposto, as carnes subiram 1,54% e as frutas avançaram 1,46%.

A alimentação fora do domicílio aumentou 0,65%. A refeição fora de casa subiu 0,62%, enquanto o lanche teve alta de 0,99%.

Transportes

Os gastos das famílias com Transportes aceleraram de alta de 0,22% em novembro para elevação de 0,69% em dezembro. O grupo teve contribuição de 0,14 ponto percentual na prévia da inflação.

A principal pressão veio das passagens aéreas, que subiram 12,71% — maior impacto individual do índice em dezembro, com contribuição de 0,09 p.p. O transporte por aplicativo avançou 9%, com impacto de 0,02 p.p., ocupando a segunda posição entre as maiores pressões.

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Os combustíveis tiveram alta de 0,26%. Houve aumentos de 1,70% no etanol e de 0,11% na gasolina. Por outro lado, o gás veicular recuou 0,26% e o óleo diesel caiu 0,38%.

O ônibus urbano diminuiu 0,69%, refletindo gratuidades concedidas aos domingos e feriados em Belém e Brasília, além de redução tarifária em Curitiba. Também foram incorporadas gratuidades no metrô (-0,62%), no trem (-0,11%) e na integração do transporte público (-0,16%).

Saúde e cuidados pessoais

Os gastos com Saúde e cuidados pessoais passaram de alta de 0,29% em novembro para recuo de 0,01% em dezembro. O grupo teve contribuição nula. Apesar da estabilidade, os planos de saúde subiram 0,50% no mês, com impacto de 0,02 ponto porcentual sobre a inflação.

Vestuário

O grupo Vestuário acelerou de 0,19% em novembro para 0,69% em dezembro. A contribuição foi de 0,03 ponto porcentual. As maiores altas foram registradas nas roupas infantis (1,05%), femininas (0,98%) e masculinas (0,70%).

Habitação

Os custos com Habitação subiram 0,17% em dezembro, após alta de 0,09% em novembro. O grupo contribuiu com 0,02 ponto porcentual para o IPCA-15.

A energia elétrica residencial caiu 0,22%, gerando alívio de -0,01 p.p. no índice. Segundo o IBGE, a mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 1, em vigor em novembro, para a amarela em dezembro reduziu o adicional cobrado na conta de luz.

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Mesmo assim, houve reajustes tarifários em concessionárias de diferentes capitais, como Porto Alegre, São Paulo, Goiânia e Brasília.

O grupo também foi pressionado por altas no aluguel residencial (0,33%), na taxa de água e esgoto (0,66%) e no gás encanado (0,28%).

Despesas pessoais

As Despesas pessoais desaceleraram de 0,85% em novembro para 0,46% em dezembro, mas ainda foram o grupo de maior contribuição individual, com 0,05 ponto porcentual.

Os principais impactos vieram de cabeleireiro e barbeiro (1,25%), empregado doméstico (0,48%) e pacote turístico (2,47%). A hospedagem recuou 1,18%, após alta de 4,18% no mês anterior.

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