CPOF11: FII divulga inadimplência de inquilino e dividendos serão reduzidos; saiba quanto
O fundo imobiliário CPOF11 informou que não recebeu integralmente os aluguéis de novembro de 2025 das locatárias Yield Financial Services e Latin Re. A inadimplência impactou o resultado do mês, reduzindo os proventos distribuídos aos cotistas. Segundo a gestão, as medidas previstas em contrato já foram acionadas para mitigar os efeitos no curto prazo e resguardar o caixa do fundo.
A redução registrada foi de R$ 0,063311 por cota no resultado mensal do fundo. A gestora destacou que permanece em tratativas com as inquilinas para regularizar os pagamentos e normalizar o fluxo de receitas. Após o recebimento dos valores pendentes, a quantia correspondente será repassada aos investidores, conforme a política de distribuição.
A gestão reforçou que multas e encargos serão aplicados conforme previsto, buscando preservar a previsibilidade de rendimentos. Em paralelo, a equipe de gestão monitora a saúde financeira das locatárias e avalia alternativas para minimizar riscos de concentração e de crédito.
Recentemente, o CPOF11 anunciou a distribuição de R$ 0,30 por cota referente ao resultado de novembro de 2025. Os investidores com posição no fechamento de 15 de dezembro farão jus ao recebimento, com pagamento programado para 22 de dezembro de 2025. Para pessoas físicas, os rendimentos seguem isentos de Imposto de Renda, mantendo a atratividade do produto.
O valor atual representa queda frente aos meses anteriores, quando o fundo pagou R$ 0,45 por cota em novembro do ano passado, R$ 0,42 em outubro, R$ 0,47 em setembro e R$ 0,75 em agosto. No primeiro semestre, os dividendos chegaram a R$ 0,85 por cota, o maior patamar de 2025, refletindo um cenário operacional mais favorável.
O CPOF11 é um FII de condomínio fechado e duração indeterminada, com foco em lajes corporativas e geração de receita recorrente. A estratégia inclui também ganhos de capital por meio de aquisições e alienações de ativos. O fundo pode investir em propriedades inteiras ou frações ideais, incluindo imóveis prontos e em desenvolvimento, ampliando a flexibilidade de alocação e a diversificação do portfólio.
No conjunto, a gestão afirma que atua para recompor o resultado, acelerar a normalização dos fluxos e proteger a distribuição do fundo imobiliário.

