As mudanças na sinalização de trânsito no Brasil adaptam as vias às novas tecnologias, mas muitos motoristas ainda desconhecem as atualizações do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Atualmente, a placa de estacionamento regulamentado gera confusão, especialmente sobre a tolerância e a digitalização do sistema.
A chegada do estacionamento rotativo digital trouxe novas regras para a tradicional placa circular com a letra “E”. Antigamente, placas auxiliares físicas indicavam o uso de cartões de papel, mas hoje o sistema de aplicativo da cidade controla a validade da parada.
Muitos condutores ainda acreditam em uma “tolerância” de alguns minutos ao ligar o pisca-alerta. Contudo, o desrespeito ao tempo configurado no sistema digital gera multa imediata. O agente de trânsito aplica a penalidade sem necessidade de aviso prévio, visando aumentar a rotatividade das vagas em polos comerciais.
Infrações causadas por placas desconhecidas que motoristas devem evitar – Créditos: depositphotos.com / creisinger / Créditos: depositphotos.com / XXLPhoto
O uso indevido do pisca-alerta em áreas de estacionamento regulamentado resulta em milhares de multas todos os meses. O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) reforça que o motorista deve acionar o dispositivo apenas em emergências ou quando a sinalização exigir.
Parar em uma vaga regulamentada para uma tarefa rápida não isenta o condutor da infração. Pelo contrário, o uso incorreto do sinal luminoso configura uma infração média. Consequentemente, o motorista acumula pontos na carteira por dois motivos: estacionamento irregular e uso indevido de luzes.
Confira abaixo situações onde a interpretação da placa mudou:
Em diversas capitais, a placa de estacionamento funciona em conjunto com o videomonitoramento. Isso significa que câmeras de alta definição vigiam você 24 horas por dia. O agente de trânsito não precisa mais estar ao lado do carro para lavrar o auto de infração.
O Conselho Nacional de Trânsito ratifica a validade da autuação remota, desde que a via informe a presença das câmeras. Logo, a placa de “E” ganha um peso muito maior. O sistema registra e armazena a prova do desrespeito em vídeo, o que dificulta qualquer recurso baseado em justificativas subjetivas.
A seguir, veja os dados da tabela para comparar as penalidades atuais:
| Tipo de Infração | Gravidade | Pontos na CNH | Valor da Multa |
| Estacionar em desacordo | Grave | 5 Pontos | R$ 195,23 |
| Vaga Especial s/ cartão | Gravíssima | 7 Pontos | R$ 293,47 |
| Pisca-alerta indevido | Média | 4 Pontos | R$ 130,16 |
Placas de trânsito aparentemente simples que acabam gerando multas e prejuízos aos motoristas – Créditos: depositphotos.com / gjp1991
O Contran prioriza agora pictogramas e códigos nas placas auxiliares, substituindo textos longos. Essa mudança reduz a poluição visual e facilita a leitura rápida durante o movimento. A sinalização evoluiu para um sistema integrado de dados, deixando de ser apenas um metal na calçada.
Entender essas nuances evita gastos inesperados com infrações. Muitas vezes, o motorista mantém costumes antigos que perderam a base legal. Mesmo agindo de boa-fé, ele infringe as novas regras de mobilidade urbana e sofre as sanções previstas.
Leia também: Esses esportivos acessíveis aceleram forte e empolgam mais que muitos SUVs caros
Para evitar surpresas, baixe o aplicativo de estacionamento rotativo oficial da sua cidade assim que estacionar sob a placa R-6b. Ignore as orientações de “flanelinhas”, pois os sistemas de monitoramento aplicam a lei de forma técnica e automática.
Verifique sempre as placas de “Início” e “Término” do trecho, pois a regulamentação vale para todo o quarteirão. Além disso, mantenha o cadastro do veículo atualizado no sistema do Detran. Isso permite que você receba notificações preventivas e resolva pendências antes que elas virem processos judiciais.
O post A mudança na placa com a letra E que está confundindo motoristas e rendendo infrações apareceu primeiro em Monitor do Mercado.


