Arrematar o imóvel é apenas metade da batalha, pois receber as chaves exige uma estratégia jurídica específica. A confusão entre ser dono no papel e entrar no imóvel causa ansiedade em muitos investidores iniciantes. Entender o rito da desocupação é, portanto, essencial para não ficar com o capital travado em um bem que você não pode usar.
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A arrematação garante a propriedade jurídica através da Carta de Arrematação, mas não entrega a posse física imediata automaticamente. O ocupante, seja ele o antigo proprietário ou um inquilino, muitas vezes permanece no imóvel mesmo após a venda ser concluída legalmente.
Você se torna o dono legal ao registrar a carta no Cartório de Registro de Imóveis, contudo, a entrada no imóvel depende da saída efetiva de quem está lá. Ignorar essa distinção é um erro comum que gera frustração e custos mensais inesperados. Assim, o investidor deve calcular o tempo desse trâmite burocrático no seu planejamento financeiro inicial.
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A via extrajudicial é, sem dúvida, o caminho mais rápido e barato para resolver o impasse da ocupação. O arrematante deve procurar o morador imediatamente após o registro para oferecer um prazo razoável de saída ou até mesmo custear as despesas da mudança.
Essa abordagem pragmática evita custos elevados com advogados e a demora natural do Poder Judiciário brasileiro. Pagar pelo caminhão de mudança custa muito menos do que arcar com meses de condomínio enquanto espera uma ordem judicial. Consequentemente, a negociação direta transforma um conflito potencial em uma resolução ágil e econômica.
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Se a conversa amigável falhar, o arrematante precisa recorrer à força do Estado para garantir seu direito de posse. No leilão judicial, o próprio juiz do caso emite a ordem de imissão na posse, o que acelera o processo significativamente dentro da própria ação.
Já no leilão extrajudicial (de banco), você precisará contratar um advogado para abrir uma nova ação de imissão na posse. A lei garante uma liminar para desocupação em 60 dias, mas recursos da defesa podem atrasar isso por meses. Portanto, a via judicial deve ser sempre o “plano B” do investidor inteligente, acionado apenas quando o acordo é impossível.
Na tabela abaixo, compare os prazos e custos das diferentes estratégias de tomada de posse:
| Método de Desocupação | Prazo Médio Estimado | Custo Principal |
| Acordo Amigável | 15 a 45 dias | Custo da mudança (negociado). |
| Judicial (Processo Ativo) | 3 a 6 meses | Honorários advocatícios. |
| Extrajudicial (Nova Ação) | 6 a 12 meses | Custas judiciais + Advogado. |
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O contrato de locação registrado na matrícula antes do leilão deve ser respeitado pelo novo dono até o seu término. A lei protege o inquilino de boa-fé, impedindo o despejo imediato nessas situações específicas, exceto se o contrato tiver cláusula de vigência.
Verificar a existência desse contrato na análise prévia é obrigatório para evitar a compra de um imóvel com “inquilino eterno”. Se não houver registro na matrícula, o inquilino tem o mesmo prazo legal para sair que o antigo proprietário. Assim, a leitura atenta da matrícula define a sua estratégia de posse.
Aspecto pouco conhecido dos leilões que pode oferecer vantagem ao participante – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi
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Seguir uma ordem lógica de ações economiza tempo e dinheiro na hora de pegar as chaves. O arrematante deve agir com frieza e rapidez para minimizar o tempo de imóvel parado. O resumo das etapas essenciais pode ser visualizado na lista a seguir:
A posse é a etapa final que concretiza o lucro do leilão, transformando o papel em patrimônio real. Quem domina a arte da negociação e conhece os prazos legais sofre menos e lucra mais rápido. A paciência estratégica, enfim, é a chave para abrir a porta do seu novo imóvel.
O post Arrematou o imóvel, mas não tem a chave? Veja como funciona a desocupação na prática apareceu primeiro em Monitor do Mercado.


