Sora, ChatGPT, Gemini Getty Images O ano de 2025 foi agitado no mundo da inteligência artificial, com empresas apresentando cada vez mais avanços nesta tec Sora, ChatGPT, Gemini Getty Images O ano de 2025 foi agitado no mundo da inteligência artificial, com empresas apresentando cada vez mais avanços nesta tec

DeepSeek, Sora 2, Veo 3, Nano Banana, GPT-5: os grandes lançamentos das empresas em IA em 2025

2025/12/21 17:01
Sora, ChatGPT, Gemini — Foto: Getty Images Sora, ChatGPT, Gemini — Foto: Getty Images

O ano de 2025 foi agitado no mundo da inteligência artificial, com empresas apresentando cada vez mais avanços nesta tecnologia, seja em raciocínio, seja em multimodalidade.

Para começar, vale lembrar de Deepseek, que surgiu em janeiro e sacudiu as grandes empresas de IA. Depois, atualizações de modelos de inteligência artificial do Google e da OpenAI passaram a trazer imagens e vídeos com mais precisão. Até anúncio de investimentos bilionários em torno da nova tecnologia aconteceu este ano.

Relembre, a seguir, os principais lançamentos das empresas em IA em 2025:

Deepseek-R1, da Deepseek

DeepSeek — Foto: Getty Images DeepSeek — Foto: Getty Images
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Não dá para falar de IA em 2025 sem citar Deepseek. A empresa chinesa lançou o DeepSeek-R1 em janeiro e, dias depois, a equipe por trás da plataforma publicou um relatório em que avaliava seu desempenho e a colocava no mesmo patamar dos rivais americanos ChatGPT, da OpenAI, e Claude, da Anthropic, só que a um custo muito menor.

À medida que os especialistas foram testando o modelo e entendendo como tinha sido construído, perceberam que, de fato, rivalizava com gigantes de IA, acirrando a disputa dos EUA com a China. A empresa mostrou que é possível construir modelos poderosos, com menos recursos e ainda em modo aberto.

“Fazendo uma retrospectiva de 2025 não dá para começar de outra forma que não seja falando de Deepseek, que chegou em janeiro e causou uma confusão enorme”, diz Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação. “Era um modelo chinês e muito mais enxuto. Todo mundo ficou se perguntando de onde veio essa startup e como é que eles conseguiram esse milagre. Foi uma turbulência.”

Para dimensionar o tamanho do caos, as ações das sete principais empresas de tecnologia dos Estados Unidos desidrataram e as Magnificent 7 (Apple, Microsoft, Alphabet –Google--, Amazon, Nvidia, Tesla e Meta) perderam US$ 1 trilhão em valor de mercado em 27 de janeiro.

Depois do “caos inicial” provocado pelo DeepSeek, vieram várias reações fortes de governos, empresas e até da comunidade. Vários países e órgãos governamentais proibiram o uso do DeepSeek por motivos de segurança.

Grok 3, 4 e 4.1, da xAI

Grok, chatbot de IA de Elon Musk — Foto: Getty Images Grok, chatbot de IA de Elon Musk — Foto: Getty Images

A xAI, empresa de IA de Elon Musk, lançou em fevereiro o Grok 3. O chatbot foi uma resposta a modelos da OpenAI e do Google, e pode analisar imagens e responder a perguntas, além de potencializar vários recursos da rede social do bilionário, o X (antigo Twitter). No meio do ano, a startup lançou o Grok 4. Segundo Musk, a inteligência do chatbot rivaliza com a de "quase todos os estudantes de pós-graduação, em todas as disciplinas, simultaneamente", embora ele tenha admitido que "pode faltar bom senso".

O modelo gerou polêmica após relatos de que o Grok 4 estaria consultando os posts de Musk em sua rede social X quando questionado sobre assuntos sensíveis e controversos. Isso inclui tópicos como aborto, política e o conflito entre Israel e Palestina. O Grok também chegou a publicar respostas que elogiavam Adolf Hitler, repetiam estereótipos antissemitas e insultavam líderes políticos. Após críticas, os conteúdos foram deletados e o chatbot teve suas funcionalidades limitadas. Poucos dias depois, eles anunciaram o "Companions", um recurso que permite interagir com avatares de IA personalizados e sedutores.

Em novembro, a versão 4.1 foi anunciada, com melhorias na usabilidade. Segundo a empresa, o novo modelo é mais perceptivo a intenções sutis, cativante para conversar e coerente em sua personalidade.

Veo 3, do Google

Google Veo 3 — Foto: Getty Images Google Veo 3 — Foto: Getty Images

Em maio, o Google anunciou o Veo 3, nova versão de seu modelo de geração de vídeos com IA, disponibilizado no aplicativo Gemini. A ferramenta permite gerar vídeos curtos e realistas a partir de comandos de texto com direito a trilhas sonoras, ruídos de fundo e sincronização labial.

Ele pode, por exemplo, reproduzir o ruído de trânsito no fundo de uma cena de rua da cidade, pássaros cantando em um parque ou até mesmo diálogos entre personagens. Diferente de modelos anteriores, o Veo 3 alcança um nível de fluidez visual e realismo acústico que se aproxima da qualidade de uma produção cinematográfica.

Outra diferença é sua capacidade de captar nuances da linguagem do cinema. O modelo compreende tons, estilos e contextos, gerando resultados diferentes em filmes de ação, comédia ou documentários, por exemplo.

Como o objetivo da ferramenta é ser um estúdio digital de criação, é preciso criar prompts objetivos e assertivos para ter o vídeo desejado.

O sucesso foi tanto que no Brasil surgiu, por exemplo, Marisa Maiô, um fenômeno nas redes sociais.

“Para mim, sem dúvida, o salto de 2025 é geração de vídeo. Geração de vídeos com áudio, em diversos idiomas, com movimentos muito realista da boca”, diz Igreja.

Para Priscila Rezende da Costa, coordenadora do ICT (Instituto Científico e Tecnológico) da ESPM, vídeos vão se intensificar ainda mais em 2026. Para ela, apesar dos avanços, é um processo que está ganhando maturação. “A gente está em um momento de transição. Vídeos estão em uma crescente, ganhando qualidade e principalmente com o uso de áudio. Para 2026, com certeza, o vídeo vai ser mais disseminado nas redes e com uso de IA”.

GPT-5, da OpenAI

ChatGPT-5, da OpenAI — Foto: Getty Images ChatGPT-5, da OpenAI — Foto: Getty Images

Em agosto de 2025, a Open AI apresentou o GPT-5, sua nova geração de inteligência artificial do ChatGPT, dizendo ser "mais inteligente, mais rápido e mais útil", com habilidades com "nível de doutorado". O modelo consegue, por exemplo, “pensar” antes de responder, ajustando o tempo de processamento para fornecer respostas mais precisas. Também, segundo a empresa, comete menos erros factuais, com 45% menos alucinações que o GPT-4, além de capacidade multimodal de compreensão e geração de conteúdo em texto e imagem, com suporte em diversos idiomas.

Mas todos esses avanços não foram o suficiente para evitar as críticas. a OpenAI enfrentou reação negativa dos usuários ao substituir o GPT-4o pelo GPT-5, que chegaram a reclamar que o chatbot estava mais impessoal. Em resposta, Sam Altman, CEO da OpenAI, prometeu mais customização e a possibilidade de alternar para modelos antigos.

Recentemente, em novembro, a OpenAI anunciou o GPT-5.1, uma atualização que introduz novas personalidades e ferramentas de customização ao modelo. Usuários consegue, agora, além do perfil padrão, alternar entre sete predefinições de personalidades: profissional, amigável, sincero, excêntrico, eficiente, nerd e cínico.

Nano Banana, do Google

Novo modelo Nano Banana amplia possibilidades criativas com edições automáticas e personalizadas no Google Fotos — Foto: Google Novo modelo Nano Banana amplia possibilidades criativas com edições automáticas e personalizadas no Google Fotos — Foto: Google

Em agosto, o Google apresentou o Nano Banana, nome curioso que se popularizou entre usuários e desenvolvedores e codinome do modelo Gemini 2.5 Flash Image, o sistema de inteligência artificial do Google voltado à criação e edição de imagens.

Com ele, usuários podem gerar imagens a partir de textos, inserindo um prompt descritivo para ter uma imagem gerada por esse comando, além de alterar partes específicas de uma imagem, como trocar o fundo, roupas, iluminação, se assim for requisitado.

O Nano Banana faz parte da família Gemini, mas é a parte “imagem” dele. Enquanto Gemini 3 lida com linguagem e raciocínio, o Nano Banana foca em criação visual.

O modelo fez tanto sucesso, principalmente por conseguir manter características físicas, que foi um dos responsáveis pela explosão de trends de geração de imagens que aconteceu em 2025. Usuários nas redes sociais estavam usando o modelo, através do Gemini, para criar as mais diferenças imagens. Foram trends de fotos que pareciam ter saído de estúdio profissional, retratos de casais, de festa de aniversário, imagens com artistas favoritos em Polaroid, com pets, com suas versões bebês e até miniaturas de carros.

Casais fazem criam fotos no Gemini — Foto: Reprodução/TikTok Casais fazem criam fotos no Gemini — Foto: Reprodução/TikTok

“Tem um processo de dar escala, popularização das tecnologias, e isso muito em detrimento de colocar IA em plataformas de uso massificado. Então, eu acho que popularizou, democratizou e as pessoas estão usando para mais atividades, que não é só automatização”, diz Costa.

Sora 2

Sora 2, da OpenAI — Foto: Getty Images Sora 2, da OpenAI — Foto: Getty Images

No final de setembro, foi a vez da OpenAI apresentar o seu modelo avançado de geração de vídeo e áudio com inteligência artificial: o Sora 2. Com a ferramenta, é possível criar vídeos detalhados e realistas a partir de textos e prompts fornecidos por usuários.

O lançamento acirrou a disputa no mercado de vídeos por inteligência artificial, rivalizando com outras ferramentas como o Veo 3, do Google, apesar de as propostas serem um pouco diferentes. Enquanto o Sora 2 é mais voltado para o usuário comum, o Veo 3 é um pouco mais técnico, integrado a ferramentas corporativas.

Imagem produzida com o Sora, plataforma de vídeo da OpenAI — Foto: OpenAI Imagem produzida com o Sora, plataforma de vídeo da OpenAI — Foto: OpenAI

Além disso, na tentativa de rivalizar também com o TikTok, a empresa também anunciou a chegada de um aplicativo de rede social, para iOS, chamado "Sora", que, inclusive, usa a tecnologia do Sora 2. Dentro do app, é possível criar, remixar, descobrir novos vídeos em um feed personalizável e usar o 'cameos', que possibilita aos usuários inserirem a si mesmos ou seus amigos em cenários gerados por IA.

Mas, por enquanto, o novo modelo não foi disponibilizado para o Brasil.

Modo IA, do Google

Modo IA, do Google, chega ao Brasil — Foto: Reprodução/Google Modo IA, do Google, chega ao Brasil — Foto: Reprodução/Google

O Google anunciou em setembro a chegada ao Brasil do Modo IA, um novo modelo de busca com inteligência artificial que promete responder perguntas mais elaboradas e de forma conversacional.

Segundo a big tech, ele possui raciocínio mais avançado, multimodalidade – ou seja, capacidade de interagir com texto, imagem e som – e aprofunda a busca por meio de perguntas complementares e links para a web.

Com isso, usuários passaram a ver a modalidade como uma das abas na página de resultados de pesquisa e no aplicativo do Google. E qual a diferença deste modelo para a busca tradicional? É que em vez de trazer um resumo pequeno feito com IA [o chamado AI Overviews] e, em seguida, links de sites, o Modo IA traz uma espécie de resumo completo ao usuário em uma página só.

Esse tipo de busca já estava disponível em inglês para 180 países, antes de chegar ao Brasil.

E por falar em Google, vale lembrar que a empresa anunciou mais uma atualização do Gemini, para versão 3. A atualização chegou com mudanças na forma de interpretar contexto e intenção do usuário, com maior capacidade de entender textos, imagens e áudios, além de raciocínio aprofundado.

Segundo a empresa, o modelo foi desenvolvido para executar tarefas com maior profundidade, reduzindo a necessidade de instruções detalhadas e interpretando nuances das solicitações. O Gemini 3 passou a operar no Modo IA da Busca no mesmo dia do anúncio.

Um bônus

Apesar de não ter sido lançado um lançamento, vale citar que logo após tomar posse, Trump anunciou um investimento do setor privado de até US$ 500 bilhões no que ele chamou de “maior projeto de infraestrutura de inteligência artificial da história”. OpenAI, Oracle e SoftBank trabalharão juntas para criar uma empresa chamada Stargate. Ele acrescentou que o empreendimento criará mais de 100 mil empregos no país, e que o investimento previsto será feito nos próximos quatro anos.

Donald Trump; o CEO do SoftBank, Masayoshi Son; o CTO da Oracle, Larry Ellison; e o CEO da OpenAI, Sam Altman — Foto: Getty Images Donald Trump; o CEO do SoftBank, Masayoshi Son; o CTO da Oracle, Larry Ellison; e o CEO da OpenAI, Sam Altman — Foto: Getty Images
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