No universo Offshore, existem funções que exigem menos esforço físico e oferecem escalas diferenciadas com remunerações que superam a média do mercado. O Operador de Posicionamento Dinâmico (DPO) é a profissão técnica de elite que controla a estabilidade de navios e plataformas, sendo uma das carreiras mais rentáveis e com jornadas mais equilibradas do setor.
O DPO é responsável por operar sistemas computadores complexos que mantêm a embarcação numa posição fixa ou numa rota pré-determinada usando propulsores próprios. Suas responsabilidades são críticas para a segurança de operações de perfuração e transferência de carga em alto mar. Primeiramente, ele monitoriza sensores de vento, ondas e GPS para compensar as forças da natureza em tempo real.
Em seguida, o profissional gere os alarmes e a potência dos motores para garantir que a embarcação não se desloque nem um centímetro durante operações sensíveis. Por fim, ele atua na ponte de comando em turnos de vigilância que exigem alta concentração, mas sem o desgaste braçal das funções de convés. Portanto, o DPO é o “piloto” de alta tecnologia que garante a integridade de ativos bilionários em condições marítimas adversas.
Carreira de operador naval oferece até R$ 18 mil mensais e escalas flexíveis
A remuneração elevada deve-se à altíssima especialização e às certificações internacionais exigidas, como as da Nautical Institute. O mercado Offshore valoriza este profissional pela sua capacidade de evitar catástrofes ambientais e danos estruturais. Existem fatores específicos que tornam esta carreira atrativa para quem procura qualidade de vida:
Consequentemente, o DPO iniciante já ingressa no mercado com ganhos que frequentemente ultrapassam os R$ 15.000, somando-se os adicionais de periculosidade e confinamento.
A área exige fluência no idioma inglês, raciocínio espacial e uma excelente capacidade de tomada de decisão sob pressão. As competências cruciais para um operador de sucesso envolvem o domínio técnico de sistemas de navegação eletrónica e automação industrial. O profissional deve ser capaz de interpretar dados meteorológicos e oceânicos complexos para antecipar movimentos da embarcação.
Adicionalmente, a formação como Oficial de Náutica ou Oficial de Máquinas pelas escolas da Marinha Mercante (como o CIAGA ou CIABA) é o caminho mais comum para obter as licenças necessárias. O especialista precisa de ter disciplina para seguir protocolos internacionais de segurança e manter a calma em situações de emergência. A busca por simuladores de alta fidelidade durante o treino garante que o operador esteja preparado para qualquer falha de sistema.
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O cargo de DPO oferece um dos melhores equilíbrios entre tempo de folga e retorno financeiro no ambiente marítimo. O resumo das informações você pode visualizar na tabela a seguir:
| Função Offshore | Foco Principal | Salário Médio Estimado (Pleno) |
| Operador de DP (DPO) | Estabilidade e Navegação | R$ 18.000 – R$ 28.000 |
| Engenheiro de Petróleo | Extração e Reservatórios | R$ 14.000 – R$ 22.000 |
| Mestre de Cabotagem | Manobra e Liderança de Convés | R$ 10.000 – R$ 16.000 |
Carreiras emergentes ganham destaque com alta demanda e salários acima da média nacional Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko
O desafio da profissão reside na transição para sistemas de posicionamento cada vez mais autónomos e integrados à inteligência artificial. O operador de sucesso será aquele que evoluir para um gestor de sistemas complexos, capaz de supervisionar frotas remotas através de centrais de monitorização em terra. Conforme a exploração em águas ultraprofundas avança, a necessidade de especialistas em DP qualificados para operar navios de última geração será constante e global.
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